Lembram-se do I Concurso Ação de Redação, 2011 que contei que o João Victor ficou entre os cinco alunos selecionados com a melhor ¨Crônica¨. Se não lembra pode dar uma olhada no post do ano passado: Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. (Publicado em 5/11/2011)
Uma novidade, ontem o foi o segundo evento organizado pela Escola Lourenço Castanho incentivado por alguns patrocinadores (encontrados no site da Escola).
Tenho o prazer de informar aos meus parentes, amigos e os que participam da minha vida que… O João Victor ganhou em PRIMEIRO LUGAR o II Concurso Ação de Redação, 2012 dentre 93 alunos participantes. Além de ter a publicação do seu texto num livro, Victor ganhou brindes e o Premio foi um Ipad.Aproveito para agradecer o trabalho do Coordenador Leandro Ferreira que dentro daquele universo de profissionais foi quem soube ouvir, entende, ajudar e partilhar dos meu valores que vão muito alem de ser um aluno inteligente, bem comportado e educado… Ele surgiu num momento que me sentia incompreendida. Infelizmente as pessoas não tinham nem queriam enxergar e percebeu outros valores que são fundamentais para formação de um ser humano, que vão muito alem de uma formação acadêmica, alem de ser o ¨primeiro¨. Na verdade, porque educar dar trabalho, trabalho, trabalho.
Aos pais… Não desistam. Sempre acreditei que iria consegui e fui atrás deste objetivo constantemente, assiduamente, incansavelmente… Pois o ¨caminho¨ da felicidade de uma criança é dada pelos pais, formando sua credibilidade em si mesmo (fortalecendo dia a dia sua autoestima).
Sem nenhum efeito de fase pronta: Quero que meu filho seja feliz, uma criança, um adulto que sorrir que se diverte que leva a vida aprendendo a viver com as dificuldades (sem tanto sofrimento), que tenha sabedoria, como se diz no nordeste: não só pras letras, mas acima de tudo pra viver.Queria aproveitar este momento tão significativo em que o Victor esta concluindo um ciclo na sua vida, agora ao termino do Fundamental II a saída da infância da pré-adolescência e que tornou-se um adolescente.
Dizer: Victor, Meu filho continue seu caminho, parabéns pelo concurso e acima de tudo por ter aprendido que pode e merece ser feliz e que vc esta pronto para esta nova fase e os desafios que ele os impõe. Bjs Te amo. Betânia Sampaio
Segue a redação Premiada no II concurso de Ação e Redação, 2012. Artigo de Opinião. (tem mais no post Mobilidade Urbana).
A CULPA NÃO É NOSSA
A questão do transporte na cidade de São Paulo vem atravessando muitos governos e funciona como uma espécie de batata-quente, em que um passa o problema para o outro. Sabemos que o cidadão paulistano demora cerca de 2 horas para chegar ao seu destino, seja de carro ou transporte público.
E nos perguntamos, por que a mobilidade é tão dificultada?
O transporte público, apesar de não ser caótico, está perto desse grau, há muitos problemas que tem que ser resolvidos, como: superlotação, transporte de má qualidade, pouca linhas de metrô e ônibus.
Então comprar um carro, é a melhor solução? Não. Além de ser emitir muito CO2, é possível colocar em um ônibus biarticulado cerca de 270 passageiros, e se fossemos colocar essas pessoas em carros, a poluição e o espaço ocupado seria extremamente maior. Além disso, abastecer o tanque desses 270 passageiros seria muito mais fácil se todos esses fossem em um ônibus. Mas por que isso não acontece?
Além dos problemas já citados, somos bombardeados o tempo todo com propagandas de carros, redução de taxas, promoções. Isso faz com que a população sonhe em ter um carro, que custa muito mais caro, gera muito mais CO2, mas como o objetivo desse sistema é arrecadar dinheiro, acabam sendo ignorados todos esses problemas e sendo escondidos, para que os cidadãos possam compra-los e gerar dinheiro para o governo através de impostos, como o IPVA. Para se ter uma ideia, a tarifa do metrô e do ônibus, hoje em dia está por volta de 3 reais, para alcançar os 20 mil reais, que é o preço médio de um carro simples, seriam possíveis o pagamento de 6700 tarifas.
Isso gera uma grande quantidade de carros nas ruas. Mas o rodízio de carros ajuda a diminuir a quantidade de carros nas ruas, certo? Errado. Isso é outra tática consumista gerada pelo governo, para atingir as pessoas que tem uma condição financeira maior, poderem comprar 2 carros e não terem que ficar um dia sem andar pela cidade.
Até mesmo andar de bicicleta é difícil, apesar de ser a solução mais sustentável, os cidadãos têm poucas ciclovias disponíveis para serem andadas, menor que cidades como Sorocaba, andar pelas ruas com a bicicleta também é muito difícil, já que o ciclista terá que brigar com os motoristas por espaço, já que o mesmo provavelmente estará muito estressado com o transito caótico que esta enfrentando. Então soluções são muito poucas para solucionar esse problema.
Outro problema que sofremos é que normalmente os trabalhos ficam sempre localizados em uma mesma região, e os donos dos meios de produção moram perto dos seus trabalhos, e com seus carros consegue chegar com extrema facilidade ao seu destino, mas o pobre trabalhador, que demora 3 horas, 3 ônibus, 2 metrôs e muito cansaço para chegar ao mesmo local que o dono dos meios de produção, que demora cerca de 10 minutos para chegar. Isso é um problema de mal distribuição de renda, que em pequenas ações nunca será solucionado.
Isso tudo gera um ciclo em que o cidadão, compra o carro das montadoras de automóveis, que paga impostos para o governo. Abastece em postos, que paga impostos para o governo. Paga multas, que vão para o governo. Paga o conserto desses carros, que geram dinheiro para o governo. Isso tudo gera muitas despesas que acabam indo do bolso do cidadão pra o governo.
Mas que ações podemos fazer para que a emissão de gases poluentes, a quantidade de carros diminua e esse ciclo acabe?
Desde ações pequenas, como se locomover dentro da cidade através de bicicletas, que não geram gases poluentes e poucos pagamentos para o governo. Sabemos que as calçadas são esburacadas, não são niveladas, mas temos que fazer ações pequenas como essas, para que o sistema seja contrariado com a diminuição da compra de carros e tenha que tomar alguma providência.
Outra forma de contrariar o sistema, é andar no transporte publico, mesmo ele sendo horrível, temos que sair da nossa zona de conforto, temos que sair da bolha e enfrentar a realidade, mesmo estando sem ar para enfrenta-la, já que a poluição nos sufoca. Temos que tirar o sistema da zona de conforto, para que a bolha deles estore, com nossas armas. João Victor Sampaio Lazzari, 14 anos.