Arquivo do mês: outubro 2012

Fechando com chave de ouro.

Lembram-se do I Concurso Ação de Redação, 2011 que contei que o João Victor ficou entre os cinco alunos selecionados com a melhor ¨Crônica¨. Se não lembra pode dar uma olhada no post do ano passado: Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. (Publicado em 5/11/2011)

Uma novidade, ontem o foi o segundo evento organizado pela Escola Lourenço Castanho incentivado por alguns patrocinadores (encontrados no site da Escola).

Tenho o prazer de informar aos meus parentes, amigos e os que participam da minha vida que… O João Victor ganhou em PRIMEIRO LUGAR o II Concurso Ação de Redação, 2012 dentre 93 alunos participantes. Além de ter a publicação do seu texto num livro, Victor ganhou brindes e o Premio foi um Ipad.Victor Sampaio LazzariAproveito para agradecer o trabalho do Coordenador Leandro Ferreira que dentro daquele universo de profissionais foi quem soube ouvir, entende, ajudar e partilhar dos meu valores que vão muito alem de ser um aluno inteligente, bem comportado e educado… Ele surgiu num momento que me sentia incompreendida. Infelizmente as pessoas não tinham nem queriam enxergar e percebeu outros valores que são fundamentais para formação de um ser humano, que vão muito alem de uma formação acadêmica, alem de ser o ¨primeiro¨. Na verdade, porque educar dar trabalho, trabalho, trabalho.

Aos pais… Não desistam. Sempre acreditei que iria consegui e fui atrás deste objetivo constantemente, assiduamente, incansavelmente… Pois o ¨caminho¨ da felicidade de uma criança é dada pelos pais, formando sua credibilidade em si mesmo (fortalecendo dia a dia sua autoestima). 

Sem nenhum efeito de fase pronta: Quero que meu filho seja feliz, uma criança, um adulto que sorrir que se diverte que leva a vida aprendendo a viver com as dificuldades (sem tanto sofrimento), que tenha sabedoria, como se diz no nordeste: não só pras letras, mas acima de tudo pra viver.Escola Lourenço Castanho, Queria aproveitar este momento tão significativo em que o Victor esta concluindo um ciclo na sua vida, agora ao termino do Fundamental II a saída da infância da pré-adolescência e que tornou-se um adolescente.

Dizer: Victor, Meu filho continue seu caminho, parabéns pelo concurso e acima de tudo por ter aprendido que pode e merece ser feliz e que vc esta pronto para esta nova fase e os desafios que ele os impõe.  Bjs Te amo. Betânia Sampaio

Segue a redação Premiada no II concurso de Ação e Redação, 2012. Artigo de  Opinião. (tem mais no post Mobilidade Urbana).

A CULPA NÃO É NOSSA
       A questão do transporte na cidade de São Paulo vem atravessando muitos governos e funciona como uma espécie de batata-quente, em que um passa o problema para o outro. Sabemos que o cidadão paulistano demora cerca de 2 horas para chegar ao seu destino, seja de carro ou transporte público.
       E nos perguntamos, por que a mobilidade é tão dificultada?
       O transporte público, apesar de não ser caótico, está perto desse grau, há muitos problemas que tem que ser resolvidos, como: superlotação, transporte de má qualidade, pouca linhas de metrô e ônibus.
       Então comprar um carro, é a melhor solução? Não. Além de ser emitir muito CO2, é possível colocar em um ônibus biarticulado cerca de 270 passageiros, e se fossemos colocar essas pessoas em carros, a poluição e o espaço ocupado seria extremamente maior. Além disso, abastecer o tanque desses 270 passageiros seria muito mais fácil se todos esses fossem em um ônibus. Mas por que isso não acontece?
       Além dos problemas já citados, somos bombardeados o tempo todo com propagandas de carros, redução de taxas, promoções. Isso faz com que a população sonhe em ter um carro, que custa muito mais caro, gera muito mais CO2, mas como o objetivo desse sistema é arrecadar dinheiro, acabam sendo ignorados todos esses problemas e sendo escondidos, para que os cidadãos possam compra-los e gerar dinheiro para o governo através de impostos, como o IPVA.  Para se ter uma ideia, a tarifa do metrô e do ônibus, hoje em dia está por volta de 3 reais, para alcançar os 20 mil reais, que é o preço médio de um carro simples, seriam possíveis o pagamento de 6700 tarifas.
       Isso gera uma grande quantidade de carros nas ruas. Mas o rodízio de carros ajuda a diminuir a quantidade de carros nas ruas, certo? Errado. Isso é outra tática consumista gerada pelo governo, para atingir as pessoas que tem uma condição financeira maior, poderem comprar 2 carros e não terem que ficar um dia sem andar pela cidade.
       Até mesmo andar de bicicleta é difícil, apesar de ser a solução mais sustentável, os cidadãos têm poucas ciclovias disponíveis para serem andadas, menor que cidades como Sorocaba, andar pelas ruas com a bicicleta também é muito difícil, já que o ciclista terá que brigar com os motoristas por espaço, já que o mesmo provavelmente estará muito estressado com o transito caótico que esta enfrentando. Então soluções são muito poucas para solucionar esse problema.
       Outro problema que sofremos é que normalmente os trabalhos ficam sempre localizados em uma mesma região, e os donos dos meios de produção moram perto dos seus trabalhos, e com seus carros consegue chegar com extrema facilidade ao seu destino, mas o pobre trabalhador, que demora 3 horas, 3 ônibus, 2 metrôs e muito cansaço para chegar ao mesmo local que o dono dos meios de produção, que demora cerca de 10 minutos para chegar. Isso é um problema de mal distribuição de renda, que em pequenas ações nunca será solucionado.
       Isso tudo gera um ciclo em que o cidadão, compra o carro das montadoras de automóveis, que paga impostos para o governo. Abastece em postos, que paga impostos para o governo. Paga multas, que vão para o governo. Paga o conserto desses carros, que geram dinheiro para o governo. Isso tudo gera muitas despesas que acabam indo do bolso do cidadão pra o governo.
       Mas que ações podemos fazer para que a emissão de gases poluentes, a quantidade de carros diminua e esse ciclo acabe?
       Desde ações pequenas, como se locomover dentro da cidade através de bicicletas, que não geram gases poluentes e poucos pagamentos para o governo. Sabemos que as calçadas são esburacadas, não são niveladas, mas temos que fazer ações pequenas como essas, para que o sistema seja contrariado com a diminuição da compra de carros e tenha que tomar alguma providência.
       Outra forma de contrariar o sistema, é andar no transporte publico, mesmo ele sendo horrível, temos que sair da nossa zona de conforto, temos que sair da bolha e enfrentar a realidade, mesmo estando sem ar para enfrenta-la, já que a poluição nos sufoca. Temos que tirar o sistema da zona de conforto, para que a bolha deles estore, com nossas armas. João Victor Sampaio Lazzari, 14 anos. 

 

Mobilidade Urbana

Aos meus colegas Arquitetos e Urbanista, gostaria muito que leiam um ¨artigo de opinião¨ do João Victor, meu filho, premiada no II concurso ação e redação 2012, e percebam a profunda analise do um garoto de 14 anos, o olhar que ele tem sobre a cidade socialmente, economicamente e politicamente.

Ah! Aconselho também os políticos que leiam. Quem sabe aprenda alguma coisa? Aproveitando o gancho das eleições de ontem. Vamos cobrar respostas dos nossos candidatos. João Victor, Opinião

A CULPA NAO É NOSSA
       A questão do transporte na cidade de São Paulo vem atravessando muitos governos e funciona como uma espécie de batata-quente, em que um passa o problema para o outro. Sabemos que o cidadão paulistano demora cerca de 2 horas para chegar ao seu destino, seja de carro ou transporte público.
       E nos perguntamos, por que a mobilidade é tão dificultada?
       O transporte público, apesar de não ser caótico, está perto desse grau, há muitos problemas que tem que ser resolvidos, como: superlotação, transporte de má qualidade, pouca linhas de metrô e ônibus.
       Então comprar um carro, é a melhor solução? Não. Além de ser emitir muito CO2, é possível colocar em um ônibus biarticulado cerca de 270 passageiros, e se fossemos colocar essas pessoas em carros, a poluição e o espaço ocupado seria extremamente maior. Além disso, abastecer o tanque desses 270 passageiros seria muito mais fácil se todos esses fossem em um ônibus. Mas por que isso não acontece?
       Além dos problemas já citados, somos bombardeados o tempo todo com propagandas de carros, redução de taxas, promoções. Isso faz com que a população sonhe em ter um carro, que custa muito mais caro, gera muito mais CO2, mas como o objetivo desse sistema é arrecadar dinheiro, acabam sendo ignorados todos esses problemas e sendo escondidos, para que os cidadãos possam compra-los e gerar dinheiro para o governo através de impostos, como o IPVA.  Para se ter uma ideia, a tarifa do metrô e do ônibus, hoje em dia está por volta de 3 reais, para alcançar os 20 mil reais, que é o preço médio de um carro simples, seriam possíveis o pagamento de 6700 tarifas.
       Isso gera uma grande quantidade de carros nas ruas. Mas o rodízio de carros ajuda a diminuir a quantidade de carros nas ruas, certo? Errado. Isso é outra tática consumista gerada pelo governo, para atingir as pessoas que tem uma condição financeira maior, poderem comprar 2 carros e não terem que ficar um dia sem andar pela cidade.
       Até mesmo andar de bicicleta é difícil, apesar de ser a solução mais sustentável, os cidadãos têm poucas ciclovias disponíveis para serem andadas, menor que cidades como Sorocaba, andar pelas ruas com a bicicleta também é muito difícil, já que o ciclista terá que brigar com os motoristas por espaço, já que o mesmo provavelmente estará muito estressado com o transito caótico que esta enfrentando. Então soluções são muito poucas para solucionar esse problema.
       Outro problema que sofremos é que normalmente os trabalhos ficam sempre localizados em uma mesma região, e os donos dos meios de produção moram perto dos seus trabalhos, e com seus carros consegue chegar com extrema facilidade ao seu destino, mas o pobre trabalhador, que demora 3 horas, 3 ônibus, 2 metrôs e muito cansaço para chegar ao mesmo local que o dono dos meios de produção, que demora cerca de 10 minutos para chegar. Isso é um problema de mal distribuição de renda, que em pequenas ações nunca será solucionado.
       Isso tudo gera um ciclo em que o cidadão, compra o carro das montadoras de automóveis, que paga impostos para o governo. Abastece em postos, que paga impostos para o governo. Paga multas, que vão para o governo. Paga o conserto desses carros, que geram dinheiro para o governo. Isso tudo gera muitas despesas que acabam indo do bolso do cidadão pra o governo.
       Mas que ações podemos fazer para que a emissão de gases poluentes, a quantidade de carros diminua e esse ciclo acabe?
       Desde ações pequenas, como se locomover dentro da cidade através de bicicletas, que não geram gases poluentes e poucos pagamentos para o governo. Sabemos que as calçadas são esburacadas, não são niveladas, mas temos que fazer ações pequenas como essas, para que o sistema seja contrariado com a diminuição da compra de carros e tenha que tomar alguma providência.
       Outra forma de contrariar o sistema, é andar no transporte publico, mesmo ele sendo horrível, temos que sair da nossa zona de conforto, temos que sair da bolha e enfrentar a realidade, mesmo estando sem ar para enfrenta-la, já que a poluição nos sufoca. Temos que tirar o sistema da zona de conforto, para que a bolha deles estore, com nossas armas. João Victor Sampaio Lazzari, 14 anos. Redação, João Lazzari

Só para esclarecer os critérios:  a redação foi executada em sala de aula com a participação de 93 alunos e foram selecionadas as 5 melhores redações dentre elas seria escolhida uma em primeiro lugar para ganhar um Ipad e outros prêmios, ou seja, para os que acham que houve ajuda dos adultos, não houve.

No site da Escola Lourenço Castanho você poderá saber mais, tambem nos posts Fechando com chave de ouro, em 2012 e Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. (Publicado em 5/11/2011).

Até que enfim é segunda

Tudo começou numa segunda-feira, em que eu abri o Facebook e todos só reclamavam da segunda-feira, comentei com Antonio Passos, um amigo e diretor de uma Construtora, que não aguentava mais tantas reclamações com a ¨coitada¨ da segunda-feira e ele me indicou um livro que costumava citar em palestras: Até que enfim é segunda, Editora Sextante. Comprei o livro neste domingo, Quando meu filho de 14 anos encontrou o livro no carro disse: Como vc compra um livro deste? Talvez é a pergunta que vc também deva esta se fazendo.

Não sabia do que se tratava, mas como foi indicado por um ótimo profissional, que confio muito, tive a curiosidade de ler. Ainda estou no começo não posso falar muito. Mas, o livro trata dos ambientes de trabalho, dar exemplos de como as pessoas deveriam tratar seus colega e cliente, fazendo com que o seu dia profissional tenha uma boa energia. E por ai vai… Quando acabar de ler faço outro Post.Betânia Sampaio, Vou contar um segredo pra vc, na hora que comecei a ler este livro, pensei…. Este livro não é pra mim… (lembrei-me de varias pessoas que o indicaria, pessoas que parecem odiar o seu trabalho e do convívio com os colegas, tratam os fornecedores como se estivessem fazendo um favor, e os clientes idem.)

Quanto a mim, acho que tenho um problema inverso, não que ame segunda feira, mas amo tudo que faço, me dedico a tudo, e vou contar uma dificuldade que tenho, é muito, muito difícil estipular o valor de honorários. E por isso ainda vou escrever um livro com o titulo:

Tenho prazer no que faço e ainda ganho pra isso.

não é melhor….

Tenho prazer no que faço e sei cobrar por isso.

Acreditemmm meu prazer é sempre muito grande no que faço, não sinto que estou trabalhando, e isso já chegou a criar alguns problemas. Já até cheguei a falar sobre este assunto com minha  analista, cheguei a sentir muita culpa por ser assim… Otimista, leve, intima e claro sem esquecer-me de ser Responsável. E esta culpa me leva a crê que não mereço receber pelo que faço…  Consequentemente algumas vezes isso gera até uns apertos financeiros, mas estou me curando. (risos). Afinal estamos aqui para evoluir e a vida é sempre um equilíbrio e vamos atrás dele…

Na verdade, acho que alguma coisa ficou gravada no nosso DNA, que trabalho tem que ter sofrimento… Dá onde será que vem a ideia que temos que ser infeliz no trabalho?  Por que trabalhar tem que ser penoso? Porque eu só vou ter sucesso profissional se for uma pessoa dura com todos e amarga comigo mesma? Porque trabalho, que é trabalho, é sofrido!

Pois é… Saiba que vc pode ser feliz no trabalho.

Um ponto muito importante é o tal do ¨comprometimento¨. Costumo ser presente em todos os meus trabalhos, isso é primordial, aprendi com Empresário Wilson Ramos, e sigo esta regra sempre. Por pior que seja a situação, por mais bravo que esteja o seu cliente, por mais que tenha ¨pisado na bola¨, enfrente, dê retorno, o procure.

Lembrei-me de outra coisa que Wilson sempre fala: ¨não tenho clientes, tenho amigos¨, na verdade também sinto assim, vários e vários clientes que trabalhei consigo ter uma relação de amizade a anos. Outra do Wilson uma frase que diariamente repete: ¨A falta de dialogo é um problema¨, Ele se refere aos:  Eu achei que… Eu pensei que…. Eu entendi que… Ou seja, os diálogos não são claros e ai vira um monte de mal entendido.livro, betania sampaioA minha dedicação a todos os trabalhos que faço sempre é muito grande, pesando e vendo minha filha de 11 anos lembro-me de como era, acho que isso também tem haver com berço (com exemplos dos nossos pais), desde muito cedo todos os trabalhos da escola e mais tarde na faculdade eu me dedicava muito, sempre procurava ler muito conteúdo sobre o tema, exemplos, imagens, ilustrações e etc, (eu nunca gostava de fazer o que o professor pedia gostava de fazer alem…).

A Carol, com 11 anos fala sempre pra o irmão, pra os amigos, pra nossa funcionaria… ¨Não vou dizer como se faz, faça do seu jeito e Me surpreenda¨. Incrível né! Com 11 anos

Numa entrevista que assistir do Tejon no Jô Soares (vale muito a pena assistir, tem no site) ela falava: ¨Preste atenção na nova geração, aprendemos muito com ela¨. É verdade.

Bjs Betânia Sampaio